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A Comunicação Interna como aliada na Gestão de Mudança Organizacional

A mudança organizacional diz de um processo ao qual uma organização vivencia diante de uma alteração em sua estrutura, seja por fatores externos ou internos. Na gestão da mudança, é importante considerar a etapa de transição, que diz do processo psicológico para o público envolvido aceitar as transformações propostas pela empresa. 

Alteração nos produtos, aquisições, fusões, modificação da estratégia, são alguns dos exemplos de uma mudança organizacional. Os colaboradores são partes essenciais para que ela seja concebida de forma efetiva. Isso porque, se engajados com a causa, irão alavancar o processo, caso contrário, podem negligenciar ou até mesmo decidir por seu desligamento. 

O papel da Comunicação Interna na Mudança Organizacional 

Por conta disso, a comunicação interna é um fator chave em um processo de gestão de mudança organizacional. É a partir dela que esclarecemos as razões de uma mudança e o propósito por trás dela aos funcionários. Ainda, enaltecemos o senso de pertencimento de cada um a fim de conquistar os objetivos almejados. 

O pesquisador João Fontes da Costa, no Seminário “Mudança e Inovação Organizacional”, ministrado na Universidade de Coimbra, apontou três fases de uma mudança organizacional, bem como estratégias a serem adotadas a fim de conquistarmos o engajamento do público interno frente à transição. 

Fases da transição e estratégias a serem adotadas em cada momento


1) Fase de abandono: Essa fase diz do primeiro momento a ser comunicada a mudança. Deve-se informar o que termina e o que não termina, mitigando espaços para interpretações não assertivas.

2) Zona neutra: Nesta fase, já são perceptíveis algumas alterações, mas não chegamos ao estágio final. Neste momento, é necessário usar a indecisão para capitalizar o movimento para frente. 

3) O novo começo: Aqui, todas as etapas necessárias para a implementação da mudança foram efetivadas. Neste estágio, deve estar claro para todos os públicos envolvidos o propósito por trás do resultado procurado.

As expectativas devem estar alinhadas ao longo de todo processo, tanto os pontos positivos da mudança, quanto o que fica para trás. Diante de expectativas alinhadas ao resultado almejado, teremos a satisfação do público interno. Expectativas maiores que o resultado, teremos a insatisfação. E expectativas menores que o resultado, teremos o encantamento. 

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Sobre a autora

Dani Moreira é Especialista em Comunicação Interna e Endomarketing e Consultora da Prodtool.

Pós-graduada em Comunicação Corporativa pela Escola Superior de Propaganda e Marketing com extensão na Universidade de Coimbra em Portugal.

Atua há 9 anos com Comunicação e já passou pelos setores de varejo, mídia, tecnologia e educação.

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