Segundo um estudo feito pelo Center of American Progress (CAP), nos Estados Unidos, os prejuízos por perder um colaborador são expressivos e variam de acordo com a posição dos profissionais, aumentando conforme o nível hierárquico do funcionário.
- 16% do salário anual para cargos de alta rotatividade e baixos salários;
- 20% do salário anual para posições de nível médio;
- 213% do salário anual para executivos de alto nível, como cargos C-Level.
Embora custe para as empresas mais para substituir seus empregados mais bem pagos, os custos para a maioria dos empregadores permanecem significativos.
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Custos diretos por perder um empregado
De acordo com a pesquisa, os custos diretos por perder um empregado são:
• Os custos de indenização;
• O custo para cobrir temporariamente as funções de um colaborador, como horas extras para outros funcionários ou pessoal temporário;
• Custos de substituição, como publicidade, taxas de pesquisa e agência, triagem de candidatos, incluindo exames físicos, entrevistas e seleção de candidatos, teste de emprego, bônus de contratação e custos de viagem e realocação de candidatos;
• Custos de treinamento, como orientação, treinamentos, certificações, treinamento no trabalho, uniformes e literatura informativa.
Custos indiretos por perder um empregado
No entanto, há também os custos indiretos pela perda do colaborador, que incluem:
• Possível perda de produtividade do funcionário nos seus últimos dias de trabalho;
• Líder e/ou equipe sobrecarregados pelo trabalho adicional;
• Custos ao longo da curva de aprendizado do novo funcionário;
• Possível perda de clientes e perda de conhecimento institucional.
O verdadeiro custo de um funcionário para a empresa vai muito além do seu salário. As empresas normalmente pagam cerca de um quinto do salário de um funcionário para substituí-lo.
Mas então, como reduzir a perda de colaboradores?
As políticas e condutas que apoiem a retenção de funcionários ajudam expressivamente as empresas a reduzirem seus custos de rotatividade.
De acordo com a Revista Você RH, é preciso estar atento a cinco fatores no que tange à gestão de pessoas em 2022:
• Flexibilidade no trabalho
• Diversidade
• Revisão dos benefícios
• Atenção à saúde mental
• Incentivo à prática de bem-estar
E por aí, como estão essas práticas?
Sobre a autora
Dani Moreira é Especialista em Comunicação Interna e Endomarketing. Pós-graduada em Comunicação Corporativa pela Escola Superior de Propaganda e Marketing com extensão na Universidade de Coimbra em Portugal. Atua há 9 anos com Comunicação e já passou pelos setores de varejo, mídia, tecnologia e educação.